quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Súplica no morro

O olhar do morro nos enxergando
Como quem suplica e questiona
A dor de um menino que se menciona
Morreu de fome e chorando

Sua mãe solta um grito derramando
Toda angústia que aprisiona
Num eco vazio que não funciona
E o silêncio continua pairando

Mas há de um dia o universo
Convergir para um só processo
De igualdade e justiça de fato

Chega de leis sem cumprimento
Chega de lar sem alimento
E muita fartura em cada prato.

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