E se esvai em frases
De paranóia circulante
De circuito fechado
A verborragia elétrica
Sem nexo
A meia vida
De uma ninfeta esquizofrênica.
E se volatiliza na fala
A donzela antes muda
Um maremoto
De paixão reprimida
Em carne viva
Sua língua arde e cintila
Os ouvidos engatilhados
Dos olhares atraídos
Pela candura febril
A menina que virou palavras
Pronunciando em sintaxe de raios
Sua alma agora irrompia
Em três mil megatons de
Letras em choque.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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